Garçonetes do Tio Sam


Assista Hollywood ou qualquer seriado americano e repare na garçonete. Só existem dois tipos delas nos E.U.A:

- Jovem entre 18 e 21 anos, gostosa, inconseqüente, promíscua (biscate), expert em strip-tease, trabalha para pagar os porres que frequentemente toma.

- Meia idade, entre 30 e 45 anos, coroa gostosa, é péssima mãe e sente culpa por isso, pobre, endividada, tem um namorado beberrão e violento, mas está frequentemente querendo mudar de vida.

Parece besteira, mas esse personagem caricato nos remete a algum preconceito do Tio Sam, algo no sentido de que toda mulher perturbada emocional e financeiramente acaba se tornando garçonete.

Entre a o caso 1 e o caso 2 há apenas um hiato de tempo, o que nos leva a imaginar que a jovem inconseqüente, no futuro, será a péssima mãe com namorado violento, caso não modifique seus atos. O que acontece nesse espaço de tempo é irrelevante, afinal não importa por qual tipo de problema a personagem passou, o resultado é que agora ela é uma garçonete humilhada diariamente por clientes imbecis.


P.S.: Garçonete é uma profissão digníssima e mais honesta do que muitas por aí...

“Se correr a crise pega, se ficar a crise come”



Crise Financeira

Alardeada e Combatida por Barack Obama (presidente americano em exercício) a crise financeira vem corroendo o planeta Terra ao longo dos tempos, mas tornou-se sucesso de mídia somente por volta de setembro do ano passado. Capitaneada pelo “Subprime”, espécie de hipoteca de altíssimo risco contraída pela população americana e fruto do consumo ininterrupto da raça humana, a crise financeira sofre com a falência de bancos e empresas, o alto índice de desemprego, a queda da bolsa de valores e o colapso de economias antes consideradas sólidas. Acredita-se que, se o mercado não recuperar a confiança do período pré-crise e a população não recuperar sua capacidade de consumo, a economia passará por transformações dolorosas, incluindo o agravamento da pobreza e o aumento do desemprego, culminando com a derrocada do próprio capitalismo. Enfim, estamos diante de uma crise de consumo.

Crise Ambiental
Alardeada e combatida por Al Gore (candidato derrotado à presidência americana nas eleições de 2000) a crise ambiental vem corroendo o planeta Terra ao longo dos tempos, mas tornou-se sucesso de mídia somente há poucos anos. Capitaneada pelo aquecimento global e fruto do progresso insustentável levado a cabo pela raça humana, a crise do meio-ambiente sofre com a emissão CO² dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), com as usinas a carvão e com as queimadas florestais. Acredita-se que, se a humanidade não modificar seus hábitos de consumo, dentro de alguns anos a Terra passará por profundas transformações climáticas, como o derretimento das geleiras e o aumento de temperatura. Enfim, estamos diante de uma crise de consumo.


Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Logo, estamos diante de uma encruzilhada, uma bifurcação, um labirinto.
Para resolvermos a crise financeira é necessário consumir como antes, mas se recuperarmos a capacidade de consumo a crise ambiental se agrava.
Em suma, se correr a crise ambiental pega, se ficar a crise financeira come.
Neste cenário, o termo central torna-se a salvação. E este meio-termo pode ser definido no conceito de sustentabilidade. Quando resolveremos levá-la a sério?

Minha Casa, Minha Vida


O governo Lula matou dois coelhos com uma só paulada ao lançar o projeto Minha Casa, Minha Vida. Além de diminuir os efeitos da crise sobre o país, o cunho social do programa busca acertar o enorme déficit habitacional brasileiro.

O diferencial é que o programa está voltado à parcela da população chamada “baixa renda”, que é composta por famílias que realmente precisam de ajuda. Este auxílio não se limita às facilidades para financiamento, pois o subsídio governamental recai exatamente sobre o valor financiado, diminuindo assim juros, tarifas, quantidade de parcelas, etc.

Outro ponto positivo é que a caixa estará negociando diretamente com as construtoras privadas, ou seja, não haverá repasse de verba aos Estados e Municípios, que são encarregados apenas de compreender a demanda e facilitar os projetos das construtoras. Os tucanos José Serra e Gilberto Kassab já reclamaram disso - pois queriam usar o dinheiro federal para tocar seus CDHU’s - e ameaçam boicotar a participação de São Paulo no programa.
Porém, a decisão de não repassar a verba diminui, e muito, o risco de desvio de dinheiro e corrupções diversas.

A repercussão aqui em Itu é ótima. A prefeitura abriu inscrições - limite de cem inscrições por dia - para o cadastro das famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos e o povo corre para garantir sua bocada (para conseguir lugar na fila tem que chegar de madrugada).

As construtoras, como a MRV, espalham panfletos pela cidade, indicando o bom negócio que é comprar seus apartamentos neste momento, principalmente para aqueles que ganham de 3 a 10 salários mínimos.

No ambiente de trabalho, não se fala em outra coisa. Um amigo que fez simulação antes do pacote, afirma que o valor mensal seria de R$ 580,00, enquanto que após o lançamento do programa, a mesma simulação saiu por R$ 380,00. Um belo desconto.

Eu não pretendo ficar fora dessa, afinal me encaixo nos requisitos do programa e adoraria ter meu próprio lar. Pretendo fazer a inscrição na prefeitura durante as férias e na medida em que as etapas do meu processo forem se sucedendo deixo registro aqui.

De Boas Intenções o Inferno Está Cheio

São várias as intenções deste blog, abaixo constam as principais:

- Reflexão
- Historicidade
- Análise do Ambiente
- Sociabilização
- Auto-conhecimento
- Exercício da escrita

A WEB de hoje pode ser considerada uma espécie de dimensão social, que assim como o mundo real, possibilita a acumulação de experiências, conhecimentos e emoções, com o diferencial de não oferecer limites em relação a distâncias e culturas, além de minimizar a incidência econômica na distribuição de conteúdo, qualificado ou não.

Neste prisma, o computador é apenas a porta de entrada desta nova dimensão, sendo necessária a criação de uma identidade virtual para desfrutar as beneficies que este ambiente proporciona. O conceito desta identidade tem crescido conforme a evolução da WEB, sendo que hoje existem inúmeras ferramentas para se incrementar uma identidade virtual, tais como: redes sociais, blogs, twitter, etc.

Sendo assim, crio este blog com a Boa Intenção de expandir minha identidade virtual e através da escrita refletir sobre o ambiente que nos cerca, tornando-o fonte de auto-conhecimento e uma ponte de interação com outros blogueiros. Uma ferramenta para criar um ideal que história se faz.

De boas intenções o inferno está cheio, portanto me desculpo antecipadamente pelos atos falhos.