“Se correr a crise pega, se ficar a crise come”



Crise Financeira

Alardeada e Combatida por Barack Obama (presidente americano em exercício) a crise financeira vem corroendo o planeta Terra ao longo dos tempos, mas tornou-se sucesso de mídia somente por volta de setembro do ano passado. Capitaneada pelo “Subprime”, espécie de hipoteca de altíssimo risco contraída pela população americana e fruto do consumo ininterrupto da raça humana, a crise financeira sofre com a falência de bancos e empresas, o alto índice de desemprego, a queda da bolsa de valores e o colapso de economias antes consideradas sólidas. Acredita-se que, se o mercado não recuperar a confiança do período pré-crise e a população não recuperar sua capacidade de consumo, a economia passará por transformações dolorosas, incluindo o agravamento da pobreza e o aumento do desemprego, culminando com a derrocada do próprio capitalismo. Enfim, estamos diante de uma crise de consumo.

Crise Ambiental
Alardeada e combatida por Al Gore (candidato derrotado à presidência americana nas eleições de 2000) a crise ambiental vem corroendo o planeta Terra ao longo dos tempos, mas tornou-se sucesso de mídia somente há poucos anos. Capitaneada pelo aquecimento global e fruto do progresso insustentável levado a cabo pela raça humana, a crise do meio-ambiente sofre com a emissão CO² dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), com as usinas a carvão e com as queimadas florestais. Acredita-se que, se a humanidade não modificar seus hábitos de consumo, dentro de alguns anos a Terra passará por profundas transformações climáticas, como o derretimento das geleiras e o aumento de temperatura. Enfim, estamos diante de uma crise de consumo.


Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Logo, estamos diante de uma encruzilhada, uma bifurcação, um labirinto.
Para resolvermos a crise financeira é necessário consumir como antes, mas se recuperarmos a capacidade de consumo a crise ambiental se agrava.
Em suma, se correr a crise ambiental pega, se ficar a crise financeira come.
Neste cenário, o termo central torna-se a salvação. E este meio-termo pode ser definido no conceito de sustentabilidade. Quando resolveremos levá-la a sério?

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